10/07/2008

Má notícia

Estavam os dois amigos sentados em um banco de parque. Num daqueles momentos em que qualquer “Comé que tu tá?” ou o mais rápido dos olhares diretos poria em fuga, por entre o nariz e a bochecha, a lágrima que ao chegar à boca semi aberta, com gosto de soro caseiro. Me faria recordar de descobrir que isso acontece quando se esta triste de verdade.

Não chorei ali não. Me despedi de Antônio e tomei o metro para Estação Escuela Militar*.

Só então que a bendita lágrima se libertou da clausura dos óculos escuros trazendo com sigo muitas irmãs.
O pranto foi ruidoso e volumoso.

Esta tudo bem. Na Transantiago ninguém me conhece.