22/07/2008

Aula bem dada.


Clareava o dia na janela do latão enquanto Wilder, meu colega de assento, dava-me lições de quechua*. Foi o tom infantil do meu castelhano, que depois de uma noite em claro ficava mais Port que Ñol, o motivo de tanto esmero na didática.

O mau cheiro, o desconformo, a feiura da gente dormindo no corredor e meu preconceito me fizeram perguntar pela segurança da minha mochila no bagageiro.

Gostei da explicação. Meu instrutor inka disse que ônibus de ida era tranquilo. As pessoas que saiam de Arequipa ainda não eram perigosas. Só depois de viver a vida cara de Cuzco é que aprendiam roubar.

Aulas teóricas pela manhã.
À tarde, em Cuzco, roubaram minha máquina e alguns soles.